Leia a nota
As consequências da política de ataques e perseguição da Gazeta aos jornalistas grevistas de 2019 ainda são sentidas e reforçadas em 2023.
Por sua vez, o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas está convocando em caráter de urgência, uma reunião extraordinária com toda a categoria para hoje às 19h no auditório do Sindprev.
Confira a nota:
ATENÇÃO JORNALISTAS ALAGOANOS
O sindicato dos jornalistas convoca você para tomar uma decisão muito importante para a nossa classe. Compareçam hoje às 19h no auditório do Sindprev no bairro do Poço, próximo ao PaM Salgadinho.
( A reunião também será transmitida pelo aplicativo zoom com o link que deverá ser disponibilizado)
É de conhecimento de todos que as demissões após a greve de 2019 foram um flagrante ato de retaliação das empresas de comunicação, em especial a TV Pajuçara e a TV Gazeta.
No entanto, existe um acórdão do TRT que reforça a narrativa da Gazeta de que as demissões foram “medida de corte de custos” já que a empresa “está em crise”.
Porque esse acórdão tem que ser atacado?
Porque caso a categoria não faça nada, o processo transitará em julgado e nada mais poderá ser feito. Prevalecerá a tese de que a Gazeta está em crise e que as demissões não foram retaliação.
Isso prejudicará todos os credores da Gazeta que brigam na justiça para anular a assembleia que aprovou o plano de recuperação judicial da empresa que reduziu todos créditos trabalhistas, sem exceção e independente do tempo de contrato na empresa, a no máximo 12 mil reais.
O sindicato ingressou com uma ação no TRT para anular isso. Contudo, a desembargadora relatora indeferiu sem adentrar no mérito.
Ela entendeu que o sindicato não demonstrou de forma robusta que não tem condições de pagar o depósito recursal de 100 mil reais e por isso, negou o benefício da gratuidade da justiça para o sindicato.
A decisão cabe recurso e o prazo termina hoje.
Porém, há um risco.
Se o recurso voltar a ser negado, o sindicato poderá ser condenado a pagar uma multa de até 25 mil reais.
Por isso, o sindicato quer saber da categoria:
Devemos recorrer e não deixar o atentado aos direitos trabalhistas dos credores ficar impune, mesmo correndo o risco de perder e arcar com uma multa?
Ou não devemos arriscar e deixar a versão das empresas prevalecer e tornando mais difícil os processos de execução na justiça do trabalho?
Venha votar. Sua participação é muito importante.